Ricardo Amadera CRP:06/119995
@ricardoamaderapsico

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No terceiro ano do ensino médio, ainda indeciso sobre qual carreira seguir, participei de uma orientação vocacional. Durante o processo, descobri que tinha uma empatia muito desenvolvida, o que, segundo a orientadora, poderia até ser prejudicial. Na época, não compreendi essa observação, mas ao longo dos anos, ficou claro. Fui direcionado a profissões voltadas ao cuidado com o próximo, como medicina e psicologia. 

Sempre tive medo de sangue e agulhas, apesar de praticar artes marciais, então a psicologia foi a escolha natural para mim, especialmente porque já fazia psicoterapia e conhecia seus benefícios. Em 2013, conclui minha graduação em psicologia e, no ano seguinte, meu irmão, Dr. João Amadera, médico fisiatra, me convidou para trabalhar na clínica que ele estava fundando, onde hoje coordeno o setor de psicologia. Outro irmão, Dr. Gustavo Amadera, psiquiatra, também se juntou a nós na mesma clínica, o Spine Center.

Inicialmente, imaginei que minha atuação seria limitada à intersecção entre psiquiatria e psicologia. No entanto, descobri que a fisiatria, especialidade médica que trata pacientes com limitações físicas e dores crônicas, também tinha uma forte ligação com a saúde mental. As consequências psicológicas dessas condições físicas muitas vezes se manifestam como ansiedade e depressão.

Nem eu, nem meus irmãos, imaginávamos o impacto que a Terapia Cognitivo-Comportamental teria na melhoria dos tratamentos físicos. A partir dessa descoberta, aprofundei-me no estudo dos transtornos de ansiedade e depressão.

Meu maior desejo é ajudar pacientes com ansiedade, depressão e dores crônicas a serem compreendidos por seus familiares e amigos, e mostrar que é possível viver sem o sofrimento que esses transtornos causam. Meu mantra é uma frase com raízes no budismo: "A dor é inevitável, o sofrimento é opcional".